Conhecido hoje em dia como responsável por fazer a proteção de circuitos e de motores contra correntes de sobrecargas, o disjuntor motor possui disparadores térmicos e magnéticos para auxiliá-lo nesta missão.
Estes são devidamente calibrados em função das características que a carga possui, agregando a capacidade de sensibilidade de falta de fase.
Vamos entender melhor ao decorrer deste texto como funciona este dispositivo tão utilizado pela área de automação nos dias de hoje!
O funcionamento de um disjuntor motor é bem parecido no quesito interno a um disjuntor elétrico comum do dia a dia .
Faz a proteção magnética contra curtos circuitos que possam vir a acontecer e a proteção térmica contra a sobrecarga através de disparadores, qe podem ser do tipo magnético ou do tipo disparador térmico.
A principal diferença de um *disjuntor motor *para um disjuntor comum é a capacidade de realizar a abertura sem causar danos aos componentes internos de sua estrutura.
Justamente por conta de um arco-elétrico que é criado durante a abertura do disjuntor.
Em uma outra parte existe um nível de corrente que os disjuntores mais comuns não conseguem realizar a abertura sem que haja algum tipo de dano interno para os seus contatos.
Em sua parte interna existem três lâminas bimetálicas agregadas ao sistema de engrenagens que fazem a proteção do circuito. Daí vem o conceito de disjuntores termomagnéticos.
Estes são disjuntores que monitoram e controlam a corrente elétrica, interrompendo o fornecimento de energia elétrica toda vez que for identificado um índice de energia que ultrapassa o que é estabelecido como adequado.
O disjuntor termomagnético une a proteção térmica e magnética ao mesmo tempo. Quando é usado para fazer manobras de ligar e desligar circuitos eles têm a proteção contra superaquecimento e curtos circuitos.
Por serem muito utilizados em instalações residenciais e comerciais, suas maiores vantagens são:
A proteção térmica desses disjuntores funciona da seguinte maneira: uma chapa bimetálica tem um aquecimento proporcional devido à corrente que passa por ele, mas permanece normal conforme o fabricante estipula.
Entretanto, quando ela tem um superaquecimento, essa chapa bimetálica sofre uma deformação, fazendo com que essa chapa fique torta.
E desta forma essa chapa irá fazer um movimento mecânico, batendo a chapa torta na chave do disjuntor e assim fazendo o desligamento
Já a proteção magnética é para curtos circuitos, pois possui um indutor de cobre com um campo magnético em volta do cabo. Esse campo magnético é proporcional à corrente que passa por ele.
Contudo, no momento em que ocorrer um curto circuito, o campo magnético será mais intenso. Assim, a indução do pistão metálico ocorre para que ele se mova em direção ao mecanismo do disjuntor.
Isto fará com que colida na chave ocasionando, assim, o desarme do disjuntor. Este possui uma câmara de distinção que evita que saia alguma fagulha para fora do disjuntor.
Por fim, vimos acima que um disjuntor motor funciona com esses dois princípios de desarme: aquecimento na chapa bimetálica para proteger contra sobreaquecimento e efeito magnético no indutor que protege o equipamento de um curto circuito.